Manipulación de alimentos en el ambiente doméstico como un factor de vulnerabilidad a las enfermedades transmitidas por los alimentos

Carla Rosane Paz Arruda Teo, Luana Balbinotti, Mariana Pasolini, Maria Assunta Busato

Resumen


Introducción: el concepto de seguridad alimentaria y nutricional, estando fundamentado en el acceso regular y suficiente a alimentos de calidad adecuada, presupone la inocuidad de estos alimentos como una de sus dimensiones. Objetivo: analizar las condiciones higiénico-sanitarias de manipulación de alimentos en hogares de Chapecó (SC), Brasil. Materiales y Métodos: estudio descriptivo en que fueron evaluados 138 hogares, seleccionados por muestreo sistemático para un nivel de significación del 5% y un error aceptable del 4%. Se aplicó un cuestionario a la persona responsable de la manipulación de alimentos en cada hogar. Se utilizó la estadística descriptiva e inferencial; los datos fueron interpretados de acuerdo a la vulnerabilidad en salud. Resultados: se destaca que el 50,7% (n=70) informaron realizar el lavado de las hortalizas solamente con agua, 71% (n=98) informaron lavar las tablas de cortar con detergente y agua fría, 33,3% (n=46) informaron el uso de huevos crudos. No hubo asociación entre la fuente de suministro de agua y las fallas higiénico-sanitarias observadas. Conclusiones: en proporción razonable de los hogares no son adoptados procedimientos seguros de manipulación de alimentos, lo que puede explicar la vulnerabilidad a las Enfermedades Transmitidas por los Alimentos en estos ambientes.


Palabras clave


Desarrollo de la comunidad; enfermedades transmitidas por los alimentos; manipulación de alimentos; salud pública; vulnerabilidad en salud

Texto completo:

PDF

Referencias


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: MS; 2006. Série A. Normas e Manuais Técnicos.

Brasil. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação adequada no Brasil: Indicadores e monitoramento da Constituição de 1988 aos dias atuais. Brasília, DF: CONSEA; 2010.

Almeida JC, Paula CMS, Svoboda WK, Lopes MO, Pilonetto MP, Abrahão WM, Gomes EC. Perfil epidemiológico de casos de surtos de doenças transmitidas por alimentos ocorridos no Paraná, Brasil. Semina Cienc. Biol. Saúde 2013; 34(1):97-106. https://doi.org/10.5433/1679-0367.2013v34n1p97

Watanabe LM, Franca SC, Almeida FQA de, Rall VLM. The handlers for proper sanitizing of utensils in the city UAN Botucatu, SP. Hig. aliment. 2014; 28(230/231):56-60.

Chiarini E, Andrade CS. Levantamento de procedimentos higiênicos adotados em cozinhas residenciais. Hig. aliment. 2004; 18(121):34-8.

Santos MHR, Santos Junior G, Borlolozo EAFQ. Avaliação higiênico-sanitária da manipulação de alimentos, a nível residencial, a partir da ocupação do responsável pelo processamento. Rev. Bras. Tecnol. Agroind. 2011; 5(1):346–55. https://doi.org/10.3895/S1981-36862011000100010

Marchi DM, Baggio N, Teo CRPA, Busato MA. Ocorrência de doenças transmitidas por alimentos no município de Chapecó, Estado de Santa Catarina, Brasil, no período de 1995 a 2007. Epidemiol. Serv. Saúde. 2011; 20(3):401–7. https://doi.org/10.5123/S1679-49742011000300015

Leite LHM, Waissmann W. Surtos de toxinfecções alimentares de origem domiciliar no Brasil, de 2000-2002. Hig. aliment. 2006; 20(147):56–60.

Ayres J, França JR I, Calazans GJ, Saletti Filho HC. O Conceito de Vulnerabilidade e as Práticas de Saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia D, Freitas CM. (org) Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. 2ª ed. rev e ampliada. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009:121-43.

Organización Panamericana de Salud. Los alimentos insalubres causam más que 200 enfermedades. [Citado en septiembre del 2016]. Disponible en: http://www.paho.org/bra/

Bedin MV, Nascimento E. Urbanização e segregação socioespacial em Chapecó, Santa Catarina, Brasil: bases histórico-geográficas. Anales 14to Encuentro de Geógrafos de América Latina [internet]; 2013 [acceso Mayo de 2016]. Disponible en: http://www.egal2013.pe/4-geografia-urbana/.

Prefeitura Municipal de Chapecó. Estado de Santa Catarina. Plano de saneamento para os setores de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Chapecó/SC [Internet]. Chapecó, SC: Prefeitura Municipal; 2013 [acceso Mayo de 2016]. Disponible en: file:///C:/Users/user/Downloads/saneamento-chapeco-12-09-2012-verificado-rev%20(1).pdf.

Ayres JRCM, França I, Calazans GJ, Saletti HC. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia D, Freitas CM. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2016

Leite LHM, Cunha Z, Paiva AS, Oliveira DA, Vasconcellos ALR, Coelho JM. Avaliação dos padrões de higiene e segurança alimentar de usuários do Programa Saúde da Família, Lapa, RJ. Hig. aliment. 2009; 23(170/171):33–8.

Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano – VIGIAGUA; 2010. [acceso Mayo de 2016]. Disponible en: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1255.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Resolução RDC n. 52 de 22 de outubro de 2009. Serviço controle de pragas (dedetização). Brasília, 2009.

Silva Junior EA. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 6.ed. São Paulo: Varela; 2007.

Germano PML. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. São Paulo: Varela; 2001.

Prachedes PCG. Aspectos da qualidade higiênico-sanitária de alimentos consumidos e comercializados na comunidade de São Remo, São Paulo, Capital. [Disertación en Epidemiología Experimental y Aplicada a las Zoonoses]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2003.

Figueiredo RM. As armadilhas de uma cozinha. São Paulo: Manole; 2003.

Barbieri RR, Esteves AC, Matoso R. Monitoramento da temperatura de preparações quentes e frias em uma unidade de alimentação e nutrição. Hig. aliment. 2011; 25(194/195):40–5.

Rossi EM. Avaliação da contaminação microbiológica e de procedimentos de desinfecção de esponjas utilizadas em serviços de alimentação. [Disertación]. Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010.

Souza EL, Silva CA. Qualidade sanitária de equipamentos, superfícies, água e mãos de manipuladores de alguns estabelecimentos que comercializam alimentos na cidade de João Pessoa, PB. Hig. aliment. 2004; 18(116-117):98-102.

Mesquita MO, Daniel AP, Saccol ALF, Milani LIG, Fries LLM. Qualidade microbiológica no processamento do frango assado em unidade de alimentação e nutrição. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2006; 26(1):198-203. https://doi.org/10.1590/S0101-20612006000100031

Souza VA. Surtos de doenças transmitidas por alimentos envolvendo manipuladores de alimentos. Hig. aliment. 2012; 21(182):40–6.




DOI: http://dx.doi.org/10.20320/rfcsudes.v3i1.107

Métrica de artículo

Cargando métricas ...

Metrics powered by PLOS ALM


Copyright (c) 2016 Revista Facultad de Ciencias de la Salud UDES

Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

....................................................................................................................................................................................................

E-ISSN: 2422-1074